Viajar por diversas cidades ou países enquanto continua trabalhando há algum tempo poderia parecer algo impossível ou até um sonho distante. Mas, com um mundo cada vez mais conectado, nos últimos anos esse estilo de vida começou a ser adotado pelos denominados “nômades digitais”.

Uma das opções de profissão para ter essa flexibilidade é a de Assistente Virtual, quepermite uma atuação 100% remota. Um assistente virtual, como o próprio nome diz, presta serviços pela internet, então tem o mundo como quintal para poder oferecer os seus serviços”, afirma a empreendedora e assistente virtual Camile Just, idealizadora do curso Como ser assistente virtual‛ e da plataforma Just Virtual, que ajuda a conectar os
assistentes a clientes por todo o Brasil e até em alguns países do exterior.

Essa foi a escolha de Natália Almeida, que encontrou na assistência virtual uma maneira de colocar em prática o nomadismo digital, além de conseguir otimizar o seu tempo para dar atenção à família. “Diante do trabalho do meu marido, que é engenheiro de obras de linhas de transmissão, eu resolvi me desligar da empresa que trabalhava como CLT para empreender nesse novo mercado, que acredito muito. Hoje tenho a possibilidade de acompanhá-lo em cidades diferentes e posso ficar com meu bebê”, revela.

Os assistentes virtuais podem atuar nas mais diversas áreas, desde Administração, Finanças, Comercial e Secretariado até Comunicação, Marketing Digital, RH, Atendimento ao Cliente, entre outras. “Muitas empresas reduziram suas folhas de pagamento, mas continuam precisando de serviços e profissionais especializados. Com a contratação de assistentes remotos, conseguem manter a produtividade e reduzir custos com encargos trabalhistas e escritórios”, analisa Camile Just.

Esse é um serviço, inclusive, não procurado somente por empresas. “Empreendedores individuais, os profissionais liberais como arquitetos, médicos, blogueiros e Youtubers também precisam de apoio de um assistente virtual para o seu trabalho e sua vida pessoal”, diz Camile Just.

 

Assistência virtual pelo mundo

Essa tendência da assistência remota não é algo exclusivo do Brasil, outra vantagem da profissão para quem busca a vida de nômade digital. Desde maio de 2021, Natália Usevicius está em Portugal, de onde viaja para diversas cidades na Europa enquanto trabalha e já tem clientes por lá. “No momento, atendo uma empreendedora digital em Portugal fazendo o suporte dela em lançamentos de infoprodutos, atendo como assistente pessoal um cliente no Brasil e, pontualmente, outra família brasileira com dupla nacionalidade para contato no consulado. Estou em contato ainda com uma futura cliente de Punta Cana”, conta.

Mas, é preciso ter planejamento. Em seus cursos, Camile Just sempre ensina a utilizar as habilidades e experiências pessoais para atuar como assistente virtual, ferramentas necessárias e prospecção de clientes, além de como também a fazer um planejamento financeiro, que é ainda mais essencial para quem escolhe o nomadismo digital como estilo de vida.

“O recomendado é que a pessoa já tenha dois ou três clientes, para que possa prever os seus ganhos. E mesmo com clientes, uma reserva financeira também é necessária para evitar imprevistos”, orienta. Antes de colocar o pé na estrada, o ideal é também ter uma reserva financeira e a partir dela e dos ganhos já previstos, calcular o montante que terá disponível por mês para adaptar os gastos essenciais, sem deixar de separar valores para possíveis emergências e não esquecer das conversões de moedas quando o destino for outros países. “Existem sites que ajudam nessas conversões e pesquisas de preços e
serviços locais”, revela Camile Just.

Para quem tem vontade de ser nômade digital, mas tem ainda um pouco de receio, uma dica é realizar um teste, como fez a assistente virtual Cristiane Rodrigues. “Passei 30 dias viajando no estado de Santa Catarina, na cidade de Florianópolis. Meu objetivo nessa viagem era experimentar a vida de nômade, ver se conseguiria trabalhar remotamente com assistente virtual e manter este estilo de vida”, expõe. Após uma adaptação bem-sucedida, ela agora se prepara para mudar definitivamente de vida. “Estou me planejando para neste primeiro trimestre de 2022 me tornar nômade de uma vez e deixar a cidade onde moro atualmente. A assistência virtual tem transformado várias áreas da minha vida que vão para além da área profissional”, salienta Cristiane Rodrigues.

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Dizem que a Assistência Virtual é a profissão do futuro, mas trata-se de uma realidade cada vez mais presente no mercado profissional. Ser Assistente Virtual é muito mais do que trabalhar por conta própria. É ter a oportunidade de criar o seu próprio trabalho, tornando possível o sonho da autonomia profissional e de tomar as rédeas da sua carreira.

O Assistente Virtual é o profissional liberal que trabalha de forma remota, seja de sua própria residência ou de um coworking. Utilizando de suas próprias ferramentas de trabalho, este profissional tem como benefício a flexibilidade de horários, bem como a tranquilidade de trabalhar com o que mais gosta.

Para quem tem dúvidas das áreas nas quais um assistente virtual pode atuar, saiba que essas são muito amplas e tendem a crescer cada dia mais. Inicialmente, pensava-se que um assistente virtual pudesse trabalhar apenas nas áreas administrativa, financeira, comercial e secretariado. Com o aumento da demanda por serviços digitais, surgiram novas áreas, como por exemplo: Comunicação, RH, Marketing Digital, Mídias Sociais, Atendimento ao Cliente e muito mais!

A tendência é a de que essas áreas aumentem ainda mais, pois o perfil dos clientes que necessitam desses serviços, também está mudando. São microempreendedores, pequenas e médias empresas, profissionais liberais, startups, youtubers, blogueiros e por aí vai…

Existem diversos tipos de clientes no mercado digital e, para cada um desses clientes, com certeza haverá um profissional disposto a ajudar com suas habilidades. Por isso, se você quer fazer parte da nova modalidade profissional que vem tomando conta do mercado brasileiro, conheça o curso que irá ajudar as pessoas a empreender e trabalhar de forma remota.

O que é Assistência Virtual?

Quando se fala em Assistência Virtual, é comum haver confusão entre as funções exercidas e os modelos de contratação. Além disso, o termo pode ser confundido com outros bem semelhantes. É o caso do assistente digital, que não é uma profissão e sim uma tecnologia para realizar atividades de maneira automatizada, ou seja, através de robôs.

Apesar de trabalhar de forma remota, a Assistência Virtual não dispensa o fator humano. Muito pelo contrário, o profissional é a peça fundamental no processo, uma vez que ele mesmo é a sua própria empresa. Esse aspecto fica bem evidente, principalmente no momento de prospectar clientes, em que o Assistente Virtual é orientado a ouvir as necessidades deles, antes mesmo de oferecer os seus serviços.

Os assistentes virtuais são profissionais altamente capacitados e especializados em determinadas atividades. Por isso, são capazes de entregar os melhores resultados para seus clientes, sem a necessidade de supervisão constante de gestores.

O mercado de assistentes virtuais é uma realidade que proporciona milhares de oportunidades em diversos setores. E a tendência é de aumentar ainda mais a gama de serviços, pois ajuda os clientes otimizando processos e trazendo resultados.

Como surgiu a profissão?

O termo foi criado na década de 1990, como a habilidade de trabalhar remotamente, em virtude principalmente das inovações tecnológicas que permitem esse modo de trabalho, como a internet de alta velocidade, o compartilhamento de arquivos em nuvem, entre outros. Dessa forma, os assistentes virtuais são procurados especialmente por empresas que precisam de profissionais atualizados e dinâmicos, mas que não podem ou não querem contratar um funcionário permanente para a equipe.

Uma pesquisa realizada pela Robert Half, empresa de consultoria em recrutamento, apontou que o Brasil é o terceiro país que mais cresce em relação ao trabalho remoto. Pequenas e médias empresas, ou mesmo startups e empresas mais robustas, buscam esses profissionais para realizarem as mais diversas tarefas de suporte virtual, desde o gerenciamento de redes sociais, planilhas, orçamentos e pagamentos até a gestão de pessoas, compras, fornecedores, entre outros.

Com o trabalho remoto, tanto o assistente virtual quanto o empregador conseguem ter mais controle sobre demandas e entregas, gerenciando de maneira mais inteligente o rendimento e o êxito das tarefas. No Brasil este cenário tem se expandido nos últimos anos principalmente em decorrência da crise econômica, que transformou as relações de trabalho e emprego.

Muitas empresas reduziram suas folhas de pagamento, mas continuam precisando de serviços e profissionais especializados. Com a contratação de assistente remotos, conseguiram manter a produtividade e reduzir custos com encargos trabalhistas e escritórios. Além disso, o Brasil está vivendo um boom de empreendedorismo. São muitas pessoas deixando o mercado de trabalho tradicional e abrindo seus negócios. Todas elas precisam de apoio administrativo e de outros tipos.

Além das pequenas e médias empresas, empreendedores individuais, os profissionais liberais como arquitetos, médicos, blogueiros e “Youtubers” também precisam de apoio para o seu trabalho e sua vida pessoal.

Quais são as áreas de atuação dos assistentes virtuais?

As áreas de atuação dos assistentes virtuais são muito amplas e crescem cada vez mais. Elas vão desde as mais básicas como Administração, Finanças, Comercial e Secretariado, até as mais novas como Comunicação, Marketing Digital, RH, Atendimento ao Cliente, entre outras.

Em Administração e Finanças, por exemplo, as atividades mais prestadas pelos assistentes virtuais são:

Para quem atua na área comercial, poderá realizar atividades como:

Os serviços de um assistente virtual também podem estar relacionados aos de um assistente pessoal. Alguns exemplos das atividades prestadas nessa área são:

Serviços de banco e de cartório também entram no escopo dos assistentes virtuais. Essas tarefas mais burocráticas que tomam o tempo das pessoas, podem ser delegadas a este profissional.

A atuação dos assistentes virtuais no ramo da Comunicação, Marketing Digital e Mídias Sociais, é cada vez mais presente. Nessas áreas as atividades realizadas são:

Outras áreas como Recursos Humanos e Atendimento ao Cliente estão cada vez mais em alta no mercado remoto. Falamos sobre essas novas tendências no post Assistente Virtual: 5 tendências 2019. Entre lá para conferir!

Como funciona a rotina de trabalho do assistente virtual?

O assistente virtual executa tarefas relacionadas a processos operacionais, administrativos e financeiros, com base nas suas competências e habilidades. Com contratos de trabalhos flexíveis, o trabalho é realizado remotamente, sem precisar estar presente na rotina do escritório.

Como é feita a contratação do assistente virtual?

O assistente virtual é enquadrado como MEI – Micro Empreendedor Individual. Explicamos mais sobre isso no post “Tudo sobre o MEI”. Normalmente é feita uma proposta e/ou contrato de prestação de serviço, onde constam as atividades que serão desenvolvidas, valores, frequência de pagamentos e os resultados esperados.

Esperamos que tenham gostado das informações e caso tenha alguma dúvida ou sugestão, envie um e-mail para contato@comoserassistentevirtual.com.br.

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Se você chegou até este conteúdo, provavelmente está buscando uma nova oportunidade ou recolocação no mercado de trabalho e a carreira como assistente virtual lhe chamou a atenção. E que bom, pois hoje você vai descobrir um pouco mais sobre a profissão, características principais, meus maiores aprendizados na área e 10 dicas infalíveis para trabalhar de casa como assistente virtual.

Por ser uma profissão ainda nova no Brasil, precisei pesquisar muito sobre como é ser assistente virtual. Basicamente estudei por conta, busquei compreender quais eram as melhores formas de trabalhar na área, como entrar no mercado e oferecer meus serviços. Foi um desafio, mas eu tinha em mente um grande objetivo: ter mais flexibilidade na rotina e poder passar mais tempo com minha filha.

Em 6 anos, acumulei experiências e aprendizados que toda pessoa precisa saber antes de começar na carreira de assistente virtual e hoje posso ajudar outras pessoas que também estão buscando uma nova oportunidade para entrarem nesse universo.

Como você pode começar na carreira de assistente virtual

Primeiro de tudo, você sabe o que uma assistente virtual faz? Bom, vamos lá: o assistente virtual trabalha à distância realizando tarefas:

E muitas outras atividades!

Esta profissão é essencial tanto para executivos de grandes multinacionais quanto empreendedores, autônomos e profissionais liberais. Enfim, todos aqueles que querem utilizar seu tempo de forma mais estratégica podem contar com o auxílio de uma assistente virtual.

Confira as 10 dicas para trabalhar de casa como assistente virtual

  1. Escolha um nicho de mercado

Defina quais segmentos de negócio você deseja atender como assistente virtual. Por exemplo, você pode se focar na área jurídica, da saúde, empreendedores digitais, entre outros. Essa definição vai ser imprescindível para você se focar nas necessidades e características específicas de cada área, se tornando uma especialista.

2. Organize sua rotina

Este ponto vai variar de família para família. Trabalhar de casa na teoria pode parecer muito bom, mas para quem tem filhos, por exemplo, pode ser desafiador. É preciso estabelecer horários para trabalhar e um tempo para dar atenção aos pequenos, evitando assim que você seja interrompida com frequência. Sabemos o quanto eles demandam atenção, portanto, dividir seu tempo será crucial para que você possa ter mais equilíbrio entre trabalho e família. Peça ajuda para sua rede de apoio, caso alguém possa te ajudar com os pequenos. Crie cronogramas, faça pequenos acordos com os familiares e sinta o que funciona para todos e ao mesmo tempo que permita seu desenvolvimento como assistente virtual.

  1. Avalie seu orçamento

Começar ou mudar de carreira pode ser desafiador. Por isso, é importante fazer um planejamento financeiro para ter uma previsão dos próximos meses enquanto você procura oportunidades de trabalho como assistente virtual.

  1. Aprenda a precificar seu trabalho

É comum a pergunta “quanto uma assistente virtual ganha?” ou “qual o valor correto a ser cobrado?”. Ao definir seu valor, tenha em mente quanto você precisa ganhar por mês para cobrir suas despesas. Depois, estipule quantas horas você pretende trabalhar por dia. A partir disso, divida o valor que você tem como meta pela quantidade de horas que irá trabalhar. Então você terá seu valor por hora. É um começo, não é regra! Pode ser que no começo você negocie um valor menor até ter mais experiência e qualificação na área de assistente virtual.

Posteriormente, com a experiência e a prática, você poderá reajustar os valores que cobra por hora e até criar pacotes de serviços com preços fechados.

  1. Divulgue seu trabalho

Esta etapa é fundamental para conquistar clientes como assistente virtual. Você pode criar ou utilizar suas redes sociais para mostrar seu trabalho e ganhar credibilidade, o que te permite ser encontrada por clientes em potencial, além de mostrar suas habilidades e conhecimento.

Não se restrinja ao Instagram e grupos de Facebook: o Linkedin é uma importante rede social para encontrar trabalho e criar uma rede de contatos que podem gerar novas oportunidades.

 E nunca esqueça da sua rede de networking: usar  sua rede de contatos profissionais pode render muitas indicações e troca de experiência.

  1. Ofereça um período de teste como assistente virtual

Até que você estabeleça confiança, muitos clientes não sabem realmente o que esperar. E nem mesmo você. Por isso, se possível,  um curto período de teste é uma ótima maneira de saber como será o trabalho em conjunto. Isso também reduz o risco de estabelecer um compromisso a longo prazo que possa não ser satisfatório para você.

  1. Desenvolva habilidades de comunicação

Sua escrita e oratória farão toda a diferença na carreira como assistente virtual. Tanto durante a procura por um trabalho quanto na sua eficiência como assistente. Treine bastante, conte para as pessoas o que você faz até chegar a uma explicação clara e objetiva.

  1. Não fique parada no tempo

Se posicionar no mercado requer constante atualização. Especialmente agora com novas tecnologias surgindo. Essas mudanças foram aceleradas pelo trabalho remoto, surgindo novas ferramentas de trabalho para facilitar sua rotina como assistente virtual.

  1. Aprenda sobre negociação

Até que você seja uma assistente virtual bem estabelecida, uma dica é diariamente praticar seu pitch (do inglês, discurso) de vendas, ou seja, qual a sua argumentação, atributos, entre outros. Você é seu produto, venda da melhor maneira! Além disso, ao escolher um nicho, aprenda o máximo que puder sobre ele, assim você pode oferecer seus serviços de forma que seu cliente compreenda os benefícios de ter você como parceira no negócio.

  1. Tenha um propósito

Isso é o que vai te motivar a começar e trabalhar todos os dias. Parece utópico ou sem importância, mas seu propósito é o que te tornará uma excelente assistente virtual. Pode ser apenas a liberdade de ser sua própria chefe, mas vá além: deixar seus clientes felizes facilitando o dia-a-dia deles, estar com a família, comprar um carro, viajar. Ter metas bem estabelecidas é o que te fará ir adiante na carreira como assistente virtual

 

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Gig Economy, economia sob demanda, trabalho autônomo: não importa o nome, a
economia freelancer é um mercado que cresce todos os anos

Dados do mercado freelancer no Brasil demonstram uma curva crescente no setor
desde que essa modalidade de trabalho veio a se tornar uma alternativa cada vez mais
procurada por profissionais que querem aumentar a renda, desfrutar de horários
flexíveis ou desenvolver um plano B para a carreira – além, é claro, daqueles que são
lançados à vida de autônomo não por escolha, mas por terem perdido o emprego.

Do outro lado estão as empresas que descobriram os benefícios de contratar
profissionais que atuam de forma autônoma
por conta de vantagens como remunerar
por projeto ou por horas alocadas, reduzindo assim os custos fixos do vínculo
empregatício, bem como os inerentes à disponibilização de espaço físico e
infraestrutura.

Pesquisas realizadas na União Europeia e no Brasil, apontam que dentre as 10
profissões e carreiras mais promissoras para essa década, todas estão diretamente
relacionadas à tendência da digitalização.
Em quarto lugar na pesquisa, está a carreira de assistente digital.

Perante os últimos acontecimentos decorrentes da pandemia da Covid-19, milhares de
empresas tiveram que adaptar suas relações de trabalho, proporcionando condições
para que seus colaboradores pudessem executar suas tarefas de forma remota.

Algumas empresas já começam a perceber que boa parte de suas
demandas podem ser realocadas para profissionais que atuam de forma autônoma:
seja por projetos específicos ou por horas contratadas.
Outra vantagem para esse tipo de contratação é que além da redução dos custos, as
empresas que contratam nessa modalidade, passa a contar com a competência de
profissionais que, na grande maioria, são altamente qualificados e com vasta
experiência no mercado.

O Cenário Projetado para esse mercado, que já era extremamente promissor, tende a
crescer ainda mais em decorrência da previsão de uma grave crise econômica que
forçará as empresas a reverem seus custos, ao mesmo tempo em que surgem novas
oportunidades de trabalho agora impulsionadas pela digitalização de processos.
Portanto, não há melhor momento do que esse: tanto para quem quer trabalhar de
casa e gerar renda à partir de suas habilidades, quanto para quem deseja contratar
serviços que podem ser executados de forma remota.

Mas, afinal o que um profissional precisa para começar a trabalhar como assistente virtual?

Para atuar como assistente virtual, você precisa combinar suas habilidades
comportamentais (as chamadas soft skills), como criatividade, empatia e capacidade
de adaptação, com suas competências técnicas (ou hard skills), que podem ser desde
sua formação profissional até sua experiência em determinada função, mesmo que
você não tenha tido acesso a uma graduação.
Considerando a gama de oportunidades de trabalho para um assistente virtual, você
pode começar por tarefas mais básicas, e à partir disso oferecer outras que requerem
conhecimentos mais específicos, aumentando seus ganhos conforme a complexidade e
tempo de execução.

Você pode trabalhar o quanto, onde e como quiser, e ainda ter a chance de
desenvolver outras habilidades e competências
ao longo da vida, o que hoje é
considerado essencial para se manter no mercado.
Você pode começar o seu trabalho como assistente virtual com o que você dispõe de
recurso, sem a necessidade de maiores investimentos em estrutura.

Inicialmente, use o seu perfil pessoal para começar a se apresentar como assistente virtual para sua
rede. Mas se você preferir não misturar sua vida pessoal e profissional, abra
separadamente uma conta de mídia social especificamente para fins de trabalho e vá
gradualmente construindo sua marca como assistente virtual.
Você pode começar a prospectar seus potenciais clientes também através das mídias
sociais: visite algumas fan pages e analise os negócios que possam se interessar pelo seu
trabalho. Busque interagir com ele e compreender de que forma que pode lhe oferecer uma
proposta de valor que o atraia.

À medida que for conseguindo os primeiros clientes, peça-lhes gentilmente que
elaborem um depoimento sobre sua prestação de serviços. Isso a ajudará a construir
sua reputação e poderá lhe servir para conquistar novos clientes.

A carreira de assistência virtual pode ser um grande desafio.
Mas também pode ser uma grande oportunidade para quem busca alcançar mais
autonomia, conquistando maior flexibilidade para conciliar vida
pessoal e carreira.

……

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O mundo está mais V.U.C.A do que nunca.

Quais são as habilidades (skills) que precisaremos desenvolver para sobrevivermos nesse cenário?

Ainda há muitas incertezas sobre como vamos passar por esse momento tão desafiador. O que numa escala global do que está acontecendo, podemos resumir no que alguns estudiosos e futuristas já chamavam de MUNDO VUCA. V.U.C.A é um acrônimo criado pelo exército americano que já usava a sigla VUCA para descrever a volatilidade (volatility), a incerteza (uncertainty), a complexidade (complexity) e a ambiguidade (ambiguity) nas diversas situações e contextos de guerra. O uso militar dessa sigla começou no final dos anos 90 para tratar das ferramentas e métodos necessários para adotar frente a um ambiente extremamente agressivo e desafiador. E saber como devemos nos relacionar, trabalhar e gerir nossos próprios negócios nesse mundo VUCA nunca fez tanto sentido para o momento que estamos vivenciando. Pois, eis que de uma hora pra outra, o que eram apenas conceitos disseminados por livros, aulas, palestras e dinâmicas passaram a nortear as ações de quem está à frente dos negócios. As mudanças mais imediatas foram rapidamente percebidas no mercado de trabalho, nos exigindo a necessidade de adaptarmos de forma ágil a esse novo contexto provocado pelo coronavírus. Para reduzir o risco de contágio diversas empresas adotaram práticas com as quais não estão habituadas, como o home office. Mas sabemos que a cultura de implementação do trabalho remoto, e digitalização de alguns processos, vai muito além de disponibilizar um notebook, um software de gestão ou até mesmo estabelecer ferramentas de controle e produtividade para o colaborador. Por trás disso há muitos aprendizados para que, tanto gestores de organizações que adotaram o trabalho remoto, quanto para quem contrata o trabalho das assistentes virtuais autônomas, possam tirar deste momento atípico. Pois, acreditamos que o que hoje são medidas contingenciais, como manter os colaboradores trabalhando em casa, passem a se estabelecer definitivamente como uma mudança de paradigma no mundo do trabalho Uma das reflexões, que já podemos fazer desse momento, é sobre a clara necessidade de se pensar sobre a flexibilização de horários e de processos, bem como da necessidade da presença física do colaborador em escritórios, exercendo suas tarefas por meio de rígidas jornadas. Para as empresas que conseguirem operar de forma eficiente dentro deste contexto mais fluido, torna se imprescindível que após passar o período mais crítico do surto que se façam a pergunta : por que não mantemos assim quando o coronavírus passar?  Porém, para uma relação equilibrada entre os atores envolvidos nessa transformação, algumas habilidades passarão a ser requeridas – tanto de quem contrata, ou gerencia o trabalho remoto, quanto de quem presta esse tipo de serviço – para que a mudança de mindset (pensamento) estabeleça uma nova lógica de trabalho.

O que são Hard e Soft skills? 

Hard skills são as competências técnicas que podem ser aprendidas em sala de aula, por meio de livros e estudos, ou até mesmo no trabalho. Já as Soft Skills dizem respeito à personalidade e ao comportamento. Ou seja, capacidades mentais, emocionais e sociais que as pessoas adquirem ao longo da vida. Estas características são conquistadas a partir de experiências pessoais ou por contextos sociais, econômicos, culturais e educacionais. Apesar dessas serem características muito comuns, e já exigidas no mundo corporativo, elas passam a impactar também na vida pessoal. E hoje torna se mais que necessário pensar que é preciso desenvolvê las para que possamos, diante de tantas incertezas, nos relacionarmos nesse novo mundo, não só do trabalho, que já sofre com as rápidas mudanças e tamanha complexidade dos fatos.

ADAPTABILIDADE: essa talvez seja a habilidade (soft skill) mais requisitada para enfrentar os desafios impostos pela iminência de proliferação do Covid-19 no país.

Tão popularizada quanto a resiliência, a capacidade de adaptação é uma das habilidades imprescindíveis nesse momento. Desde sempre, o mundo sofre transformações. Inclusive, no que tange ao ambiente profissional. Neste sentido, está o papel da resiliência. A partir dela, os profissionais conseguem gerenciar crises, obstáculos e aproveitar oportunidades. Também é por meio destas habilidades (adaptabilidade e resiliência) que se pode assumir o protagonismo na carreira. Ou seja, identificar o que precisa ser modificado para manter seu espaço no mercado. Esses novos tempos ainda nos exigirá uma recapacitação (Reskilling), ou quase uma reinvenção de nós mesmos, onde abriremos mão de velhas certezas para nos transformarmos em eternos aprendizes. A capacidade para lidarmos com cenários incertos nos exigirá ter que estruturar problemas complexos e analisar variáveis a fim de desenvolver soluções que possam ser implementadas para otimizar processos, que ao longo do tempo deverão ser incorporados na prestação de serviços. Uma excelente forma de desenvolvermos a capacidade de solucionar problemas complexos é nos tornarmos lifelong learners, cultivando o hábito de estudar continuamente ao longo de nossas vidas.  Mas certamente o Skill que mais precisaremos aprimorar nesse momento é a empatia, colocando nos no lugar do outro para entender que cada um vai absorver as mudanças de uma forma, se adaptando a uma situação para a qual não fomos preparados para lidar. As medidas de contenção do coronavírus desestabilizaram a vida de todos – seja de empregados, empregadores ou empreendedores – provocando mudanças na rotina dos lares, no convívio familiar (sobretudo no que diz respeito ao cuidado das crianças, agora em casa), mas principalmente na forma como vivemos em sociedade. O estado de privação, tanto de convívio social quanto na forma como consumimos bens e serviços, é algo absolutamente novo para todos nós. Então, antes de mais nada, é preciso muito respeito, complacência e compaixão às pessoas com as quais nos relacionamos, e isso vale tanto para as relações pessoais e familiares, quanto para as de trabalho. Pois a única certeza que temos é que esses novos tempos, irá nos proporcionar por em prática muito do que vínhamos nos preparando para sermos enquanto indivíduos: mais humanizados, empáticos e solidários. Só que agora em congruência com uma sociedade mais justa e distribuída que irá se formar. ……

 

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O programa que foi ao ar no último domingo, 15/03/20, mostrou como os serviços de Assistentes Virtuais representam praticidade e facilidade para pessoas e empresas

A reportagem mostrou como a assistência virtual é uma solução que facilita a vida dos gestores e empreendedores, ao demonstrar na prática como os profissionais dessa área podem ajudar prestando serviços remotamente. Delegando tarefas para assistentes virtuais especializadas, esses gestores têm mais tempo e tranquilidade para focar em atividades que realmente trazem retorno e inovação para seus negócios, ou seja, podem se dedicar às tarefas que os motivaram a abrir suas empresas – sejam elas quais forem!

“Assistente virtual para tudo o que você precisar”

As assistentes prestam serviços administrativos, financeiros, de atendimento e comunicação, organização de eventos, comerciais, agendamentos, entre vários outros; isso vai depender dos seus conhecimentos prévios e habilidades. Para os profissionais que atuam nessa área, a Assistência Virtual traz benefícios na vida pessoal e financeira. “Tenho mais qualidade de vida”, cita Paula Salazar, da Somar Assessoria Virtual, na reportagem. Como o trabalho é feito remotamente, elas têm flexibilidade para organizar suas agendas, conciliando seus compromissos profissionais e pessoais – e sem perder tempo no trânsito! Elas só precisam de acesso à internet, computador e celular. Podem realizar as tarefas de suas próprias casas.

Liberdade Econômica

Cada assistente negocia com seus clientes que serviços vai prestar, por quanto tempo, e quanto vão pagar por isso.  Assim podem gerenciar o quanto vão receber no final do mês.

No canal do programa Pequenas Empresas Grandes Negócios na GloboPlay: https://globoplay.globo.com/v/8397605/

……

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Quem nunca sonhou em ter controle sobre o próprio tempo, fazer aquilo que gosta e realizar atividades em múltiplas áreas, adquirindo conhecimento de maneira constante e podendo ganhar dinheiro de qualquer lugar do mundo?

 

Há mais de vinte anos atrás, um executivo japonês chamado Tsugio Makimoto previu uma revolução. Em seu livro “Digital Nomad“, lançado no ano de 1997 em parceria com David Manners, escreveu num trecho quase premonitório que “redes sem fio de alta velocidade e dispositivos móveis de baixo custo quebrarão o vínculo entre ocupação e localização“.

Dez anos depois, em 2007, a ideia de nomadismo digital ressurge no best-seller Trabalhe 4 Horas por Semana“, do autor Tim Ferriss. Numa mistura de lifehack e ideias de novos modelos de negócios, Ferriss pintou uma imagem glamourosa — a começar pelo título — de renda automatizada e do velho sonho de se viajar o mundo enquanto se ganha dinheiro.

Porém, nem Makimoto, nem Ferriss previram que o impacto da transformação digital em nossas vidas, pessoais e profissionais, seria tão grande e evoluiria tão rapidamente.

O fato é que hoje, o trabalho remoto é uma tendência no mundo todo. Trabalhar de casa ou de qualquer outro lugar que não seja a própria empresa é a opção dos sonhos para 49% das pessoas empregadas, para 55% dos autônomos e para 55% dos desempregados.

Camile Just buscou na profissão de Assistente Virtual uma forma de ter mais autonomia sobre seu tempo e consequentemente poder estar mais presente no dia a dia de sua filha. 

Com o sucesso atingido na carreira, muitas pessoas a procuraram querendo seguir seus passos e isso a motivou a desenvolver o curso que veio para nos mostrar que é possível criar o seu próprio negócio, usando das habilidades e outros recursos que você possui, para iniciar na profissão ou aprimorar o próprio negócio                 

E o fato é que cresce cada vez mais o número de empresas que já se atentaram para essa nova lógica de trabalho, menos rígida e mais focada na entrega de resultados, e que têm contratado profissionais alinhados à essa tendência.

Acompanhando de perto essas mudanças no mercado de trabalho e cada vez mais conectada às expectativas e necessidades de suas alunas, Camile formou um time – remoto, naturalmente – com outras assistentes que vieram a se tornar suas sócias com o intuito de conectar os profissionais a empresas que procuram esse tipo de serviço. E assim, em outubro de 2019 foi lançada a plataforma Just Virtual.

E hoje vamos apresentar a trajetória de algumas alunas do curso anterior da Camile, Como ser Assistente Virtual que vem quebrou a lógica do trabalho formal ao ultrapassarem suas  barreira pessoais, empreendendo como Assistentes Virtuais, e assim encontraram uma nova maneira de se manter no mercado de trabalho, de forma mais autônoma e flexível.

 

A Priscilla Capello Barbosa, da cidade de São Paulo/SP, atua como assistente virtual desde abril de 2018.

Em sua fase de prototipação (termo que se refere à criação da primeira unidade de um produto ou serviço para servir de modelo para as futuras produções) ela atendeu 2 clientes que foram conquistados por meio da plataforma Just Virtual.

Em sua nova jornada como empreendedora, Priscilla vem colecionando histórias que podem te inspirar a realizar sua transição profissional:

“Eu nunca tive receio de ser empreendedora. Mesmo porque como artesã eu já exercia esse papel. Minhas dúvidas eram no que se diz respeito ao tipo de negócio.

Alimentação? Tô fora, não gosto de ficar horas na cozinha… Roupas? Será que o meu gosto vai agradar meus clientes? Cosméticos? Não sei ser vendedora.

Foi aí que conheci a profissão de Assistente Virtual. Fiz o curso, que aliás, me ajudou muito na construção do negócio. 

Pois eu já possuía  conhecimentos nas áreas administrativas, relacionamento com clientes, atendimento. Ainda me dou ao luxo de fazer o meu horário!

E hoje essa é a minha profissão.”

 

A Agleine Johansen, de Atibaia/SP, já atendeu 9 clientes desde que começou a atuar como Assistente Virtual.

Um dos seus clientes, uma agência de nannys (babás), mantém suas operações fora do Brasil e conta com o trabalho remoto da Agleine. 

Ela é responsável por gerenciar o trabalho de outras 4 pessoas, uma delas inclusive, Assistente Virtual.

Ela relembra alguns fatos da sua jornada sobre como é importante administrar bem o tempo, equilibrando trabalho e vida pessoal:

“No começo eu não tinha muitas habilidades para gerenciar o tempo e acabei tendo que trabalhar até mais tarde. Infelizmente perdi a hora e trabalhei até o amanhecer. O problema é que amanheceu e o dia começou, com todas as tarefas de novo. Fiquei acabada.”

 

Já a Caroline Rocha, de Santa Maria/RS, atua como assistente virtual desde outubro de 2018.

Seu primeiro cliente, um escritório de contabilidade online, foi conquistado através da plataforma workana e se mantém efetivo até hoje.

Para esse cliente, seu portfólio de serviços inclui tarefas como: atendimento ao cliente, processos como certificados digitais e serviços cartorários, corridas de motoboy em São Paulo para coleta e entrega de documentos, cadastros no novo sistema contábil e CRM.

Ela nos conta que sua transição de carreira foi gradual, tendo que conciliar por 6 meses o trabalho formal com o trabalho autônomo, e já contabiliza os ganhos de poder estar mais próxima da rotina de suas filhas.

“Há muito tempo eu  procurava algo que me brilhasse os meus olhos profissionalmente. Não estava mais feliz trabalhando como CLT e queria poder ter horários mais flexíveis. Encontrei essa chance em um vídeo da Camile no YouTube e pensei: É ISSO!!

Acho que o mais legal de tudo foi quando saí definitivamente do CLT e as minhas filhas falaram: ‘agora tu trabalha em casa, né mamãe? Não tem mais chefe para te estressar.’ Esse é o maior valor de ser assistente virtual. Consigo organizar a minha rotina de maneira que tenho tempo para as minhas filhas.”

 

Conseguir a tão sonhada estabilidade financeira como freelancer vai exigir que você tenha clientes fixos e um alto nível de demandas.

Encontrar seus primeiros clientes pode ser bastante desafiador. Assim como gerenciar o seu tempo, equilibrando vida pessoal e profissional.

Além disso, o profissional que decide pelo trabalho autônomo de forma remota torna se responsável por gerenciar sua carreira e precisa estar sempre atualizado com as tendências do mercado. Pois, como freelancer, cabe a ele buscar seu auto desenvolvimento para estar preparado para as novas oportunidades e demandas de trabalho que surgem nessa era digital.   

Portanto, espero que essas histórias de desafios e superações te inspirem a se tornar também um(a) profissional protagonista de sua carreira.

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Relatório Workana 2019: Um estudo que traz uma análise mais profunda da relação entre  freelancers de todo o mundo e seus clientes (principalmente PMEs e grandes empresas).

Foi à partir dessa questão que a Workana – plataforma de mercado para trabalho freelancer e remoto que conecta profissionais independentes a quem deseja contratar seus serviços – elaborou o Relatório de Trabalho Independente e Empreendedorismo em 2019.  A Workana faz esse relatório todos os anos para analisar, refletir e compartilhar com o mundo como essas formas de trabalho estão evoluindo. O que o torna uma ferramenta bastante útil para trabalhadores, acadêmicos, comunicadores, empresas e curiosos, bem como para os freelancers que estão dando os primeiros passos nesse caminho e querem saber como projetar seu trabalho. A empresa, que tem sua sede na Argentina e possui escritórios no Brasil, Colômbia e México, e a partir de 2019 expandiu-se para o Sudeste Asiático, fez um verdadeiro tour para entender a dinâmica do mundo digital freelancer na América Latina:

Quem são os freelancers e seus clientes: como se comportam, quais são suas expectativas e como se preparam para o futuro?

Sabemos que hoje as plataformas digitais são uma parte fundamental do futuro do trabalho e vêm promovendo uma nova maneira de trabalhar, diferente dos modelos de negócios que conhecíamos até alguns anos atrás. Essas plataformas permitem que os freelancers trabalhem em qualquer lugar e hora, escolhendo os projetos que desejam fazer. Os freelancers desenvolvem sua profissão de forma independente, trabalhando para terceiros que exigem um serviço específico. Em sua forma de organização trabalhista, eles têm autonomia para gerenciar seus horários de acordo com os projetos nos quais participam. A tendência do trabalho freelancer cresce dia a dia. A grande maioria dos freelancers ainda está iniciando os primeiros passos de sua carreira profissional: alguns decidem fazê-lo como uma carreira em período integral e outros como complemento de emprego e renda. 

Vantagens e desvantagens do trabalho Freelance

Os entrevistados apontaram também as vantagens e desvantagens do trabalho freelance. As vantagens encontradas estão relacionadas a não ter que se limitar a um salário fixo, poder escolher os projetos que quer participar, poder trabalhar de qualquer lugar e obter uma renda extra. Em relação ao gerenciamento de cronogramas, ele aparece tanto nas vantagens quanto nas desvantagens. Por um lado, é o aspecto mais valorizado enfrentar uma modalidade dessas características (56% considera uma vantagem), mas, por outro lado, também é visualizado como um aspecto negativo – embora em menor grau – em relação ao distúrbio que ele gera, mesmo para quem o escolheu por esse motivo. Outro aspecto que manifesta as dificuldades do trabalho freelancer – e predomina entre as respostas – refere-se à descontinuidade do trabalho, o que gera instabilidade e  falta de segurança para quem é contratado.  O local de trabalho preferido do freelancer é sua casa: 83% a consideram o principal espaço para a realização de suas atividades profissionais. Essa escolha está intimamente relacionada à decisão de trabalhar como freelancer e gerenciar seus próprios horários – motivação que os levou a escolher essa metodologia – já que 86% dos que escolheram trabalhar como freelancer o fizeram para gerenciar seus horários e trabalhar em suas casas. Isso, por sua vez, nos permite entender que, no mundo freelancer, o trabalho solitário tende a predominar: mais de 75% trabalham sozinhos na maioria das vezes ou sempre. A população freelancer é profissionalizada: 70% possuem ensino superior completo ou pós-graduação e 24% estão no ensino superior. Além disso, complementa seus estudos formais com mídias como livros, revistas (58,5%) ou cursos (34,8) para continuar se especializando. No entanto, o desenvolvimento contínuo predomina através de plataformas digitais ou espaços de e-learning (ensino eletrónico que corresponde a um modelo de ensino não presencial), atingindo 73% dos entrevistados, com uma avaliação positiva.

Como cobrar pelos serviços: Por hora ou preço fixo?

Os freelancers, quando perguntados sobre em que tipo de trabalho eles preferiam trabalhar, responderam principalmente que preferem projetos a preço fixo a trabalhos remunerados por hora. Segundo eles, essa modalidade proporciona maior estabilidade e segurança, já que como os próprios freelancers mencionam: “desde o início, você pode saber quanto dinheiro vai ganhar”. Além desse motivo, eles consideram que essa modalidade lhes permite uma melhor organização de tempo e recursos. Já os freelancers que optam por trabalhar em projetos por hora, fazem isso porque acreditam que podem prever um orçamento de acordo com o que vai funcionar: “o desenvolvimento é cíclico e sempre aparecem novos recursos que não foram inseridos no orçamento por um preço fixo”, “Os clientes alteram os requisitos e os projetos podem demorar mais que o previsto”. Um dado curioso apontado pela pesquisa é que dentro do universo da Workana, existem usuários que ainda não trabalham como freelancers. Desses, a grande maioria veio a se registrar por curiosidade. Porém, 91,5% desses profissionais acreditam que em breve começarão a trabalhar de forma independente e é por isso que estão se inserindo no mundo das plataformas digitais, entendendo-o como um caminho para a transição profissional que procuram fazer.

Como as empresas contratam através das plataformas digitais?

Nas plataformas digitais, há um crescimento na busca de freelancers pelas empresas. De fato, quase 1 milhão de projetos foram publicados entre 2012 e 2019. Os clientes também têm uma visão positiva a esse respeito, pois 97,4% acreditam que o trabalho freelance continuará a crescer nos próximos 5 anos. Os clientes que buscam contratar os freelancers são principalmente empresas (quase 60%), seguidos por pessoas físicas, que atingem 30%. Há também um pequeno segmento de ONGs e agências estaduais que contratam freelancers. As contratações são – em grande parte – para complementar, através de projetos específicos, o trabalho realizado pela equipe permanente de empresas para que essas possam se concentrar em suas prioridades. A maioria está começando a contratar remotamente, então mais de 77% ainda não possui uma equipe freelancer, mas usa a plataforma para propostas específicas. Ainda existe um certo planejamento para a contratação de freelancers no futuro. E isso pode ser devido a diferentes razões: que a contratação está relacionada a necessidades específicas que surgem (e ainda não foram identificadas), que há uma visão mais “tradicional” da necessidade de uma equipe de trabalho permanente (em vez de remota ) ou que uma alta porcentagem de clientes (70%) recentemente começou a usar essa metodologia e está se familiarizando com ela. As áreas de atividade que os clientes mais contratam são TI e Programação (46,8%) e são seguidas por design e multimídia com 24,8%. Em menor grau, outros serviços que eles procuram são: tradução e conteúdo (13,8%) e Marketing e vendas (11,9%)

Trabalho Freelance x Transformação Digital

Nas relações de trabalho entre freelancers e clientes, a tecnologia é o grande mediador e a principal força motriz para um verdadeiro futuro do trabalho. E os freelancers parecem estar mesmo preparados ou se preparando para o futuro tecnológico. Virtualmente todos os entrevistados (98,6%) acreditam que as transformações tecnológicas gerarão cenários positivos para o seu trabalho no futuro. Por outro lado, uma alta porcentagem de clientes afirma ter passado por processos de transformação tecnológica nos últimos 5 anos. De qualquer forma, a maioria é positivamente receptiva às transformações e cerca de 90% acredita que a inovação tecnológica já afetou total ou parcialmente o desenvolvimento de suas empresas. O trabalho freelancer foi definitivamente instalado no mundo digital: praticamente a totalidade dos freelancers consultados (98%) acredita que o uso da mídia online aumenta a possibilidade de obter emprego desse tipo. De fato, mais de 90% desses profissionais usam mídia online e 63,2% usam-na mais do que mídia offline. Mas, por sua vez, essas tendências tecnológicas exigem maiores esforços para se preparar e ser treinado. Essas transformações envolvem profissionalização. De acordo com profissionais freelancers, as transformações tecnológicas “forçam a acompanhar as últimas tendências”; “Isso impulsiona  as pessoas a renovar e continuar aprendendo”.  Outro ponto importante é a necessidade de fortalecer os vínculos entre freelancers e clientes, mas é claro que esse caminho já está começando a ser percorrido: “Há uma falta de maior confiança do cliente para aproveitar as transformações tecnológicas em seu benefício”. Os freelancers que se conectam aos clientes fazem parte da inovação digital e do trabalho do futuro e são altamente valorizados por ambos.  Os dados mostram ainda que as plataformas se tornaram aliadas dos freelancers, acompanhando o crescimento dos projetos em que participam e promovendo a fidelidade (54,4% dos freelancers foram contratados pelos mesmos clientes). Elas se tornaram também um recurso importante para os clientes, pois permite que eles abordem profissionais treinados para desenvolver os projetos que seus negócios exigem.

Quem está mais preparado para o trabalho remoto: freelancers ou clientes?

O estudo da Workana nos mostra que o trabalho remoto chegou até aqui para ficar e expandir. Essa maneira de trabalhar está em uma fase de transição, com otimismo em relação ao futuro do trabalho freelancer.  Os freelancers estão cada vez mais motivados e animados para viver a vida que desejam viver em torno de seu trabalho, uma vida que lhes permite gerenciar seus horários, escolher os projetos nos quais participar, trabalhar de qualquer lugar, entre outras coisas. Por outro lado, os clientes são gratos pela contribuição dos freelancers para seus negócios, em relação à inovação, experiência e idéias que eles propõem de uma perspectiva externa e que lhes permite focar em suas prioridades. Mas parte desse desafio de consolidar o trabalho remoto exige que os freelancers adicionem ao desenvolvimento vinculado à sua área de atividade, habilidades sociais que lhes permitam aprimorar o relacionamento com o cliente, como:

E que os clientes, enquanto isso, entendam as particularidades dessa modalidade, promovendo a adaptação para mudar a si mesmos e dentro das organizações. Em um contexto globalizado, de transformação tecnológica e inovação digital, são geradas condições favoráveis ​​para o desenvolvimento de outras iniciativas com essas características, podendo conectar clientes e freelancers de diferentes partes do planeta. É uma grande oportunidade que se apresenta para o futuro do trabalho e que gerará impacto no mundo dos negócios.

E você, como vem se adaptando a essa nova maneira de trabalhar?

Ainda estamos no meio dessa jornada e esperamos que esse estudo seja de grande valia para quem já vem trilhando esse caminho conosco. E para você que já escolheu o caminho do trabalho remoto, nossa meta para 2023 será fazer com que a partir da conexão entre as assistentes virtuais e os clientes, por meio do Mercado de Trabalho, possamos mediar essas relações, promovendo um diálogo que venha a colaborar no fortalecimento desse vínculo. Mas para quem ainda busca motivos ou formas para transcender a lógica do trabalho convencional, que tal aproveitar o início de um novo ano para traçar suas metas e construir sua transição de carreira para um trabalho mais flexível e autônomo?  Você pode dar o primeiro passo usando as habilidades que já possui para atuar como Assistente Virtual, que é uma das maiores tendências de crescimento neste mercado para esse ano. Já pensou?  Te desejamos um 2023 ainda mais próspero e que suas escolhas te aproximem de uma vida mais realizada e feliz!

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Estamos entrando na era da ‘flexibilidade permanente’ : quando os trabalhos flexíveis incorporam um estilo de vida fluido e digital.

Os primeiros indícios do que hoje conhecemos como trabalho remoto, surgiu no ano de 1857 quando J. Edgar Thompson, da empresa Penn Railroad, começou a utilizar seu sistema privado de telegrafia para monitorizar trabalhos e equipamentos nos canteiros remotos de obra da construção de uma estrada de ferro. Nessa era, conhecida como 2ª revolução industrial, a maioria das atividades laborais existentes eram manuais, supervisionadas por um gestor e realizadas por subordinados em um mesmo local (Fordismo). Foi quando, com a ascensão de novas tecnologias, as indústrias passaram a substituir a mão de obra humana pela mecanizada. A partir de então, o número de trabalhadores desempregados aumentou significativamente, ocorrendo, também, uma  redução na faixa salarial da população economicamente ativa. A classe trabalhadora (quase não existiam direitos trabalhistas nesse período) ficou estagnada durante esse processo, levando ao retraimento do mercado devido a redução da capacidade de consumo da população.  Desde a segunda metade do século XX até os dias atuais, testemunhamos a revolução tecnológica, também conhecida como 3ª Revolução Industrial ou a era da informação, e o que hoje vem sendo chamado de 4ª Revolução Industrial. Klaus Schwab, fundador do Word Economic Forum (WEF), já afirmou que a humanidade estaria ingressando na Quarta Revolução Industrial, uma nova era em que a união das tecnologias digitais, físicas e biológicas modificaria drasticamente não apenas o modo como vivemos, mas sobretudo a maneira como trabalhamos. Diante desse cenário, do qual os futuristas chamam de futuro emergente, alguns empregos desaparecerão, outros crescerão em suas demandas e novas profissões, que ainda nem existem, se tornarão comuns. O certo é que a futura força de trabalho precisará alinhar suas habilidades para acompanhar o ritmo.  Além disso, segundo o relatório publicado pelo Fórum Econômico Mundial, 35% das competências mais demandadas hoje pelo mercado de trabalho mudou em 2020. O que sabemos é que diante da velocidade das mudanças, o cenário do mercado de trabalho não pode ser estabelecido em um futuro próximo, pois não existem muitas certezas.

O que podemos apontar com alguma certeza é que flexibilidade, criatividade e capacidade de adaptação serão habilidades indispensáveis daqui pra frente.

Buscando compreender quais habilidades serão fundamentais para prosperar no mercado de trabalho do futuro, o WEF questionou especialistas em recursos humanos e em gestão estratégica das maiores empresas do mundo. Como resultado da pesquisa foi lançado o relatório The Future of Jobs: Employment, Skills and Workforce Strategy for the Fourth Industrial Revolution. No documento, são reveladas as 10 habilidades que os profissionais deverão possuir à partir de 2020 para não sucumbir no mercado de trabalho. São elas:

Top 10 Habilidades de 2020:

  1. Capacidade de resolver problemas complexos
  2. Pensamento crítico
  3. Criatividade
  4. Gestão de pessoas
  5. Coordenação com outras pessoas
  6. Inteligência Emocional
  7. Capacidade de julgamento e tomada de decisões
  8. Orientação à serviços
  9. Negociação
  10. Flexibilidade cognitiva

Sendo assim, para acompanhar o ritmo das mudanças, precisamos nos armar de algumas dessas habilidades. Ou, no mínimo, aprimorar aquelas que já possuímos. E com 2020 batendo à nossa porta, é hora de ficarmos atentas às tendências deum futuro que já é’.   Todas revelam um caminho sem volta: o da flexibilizaçãodos processos, das pessoas, das metodologias, das culturas e das carreiras. A consultoria Mercer, em sua Pesquisa de Tendências de Talentos Globais, cunhou o termo “Flexibilidade Permanente” – quando trabalhos flexíveis incorporam um estilo de vida fluido e digital.  Segundo a pesquisa, realizada com 680 empresas brasileiras, 35% já têm a opção de home office em dias da semana e 62% adotam horários flexíveis. Segundo o sociólogo alemão Ulrich Beck, “estamos convivendo com dois modelos de pleno emprego, os quais devem ser distinguidos com muito cuidado”, explica Beck.  “Um é o do Estado de Bem-Estar Social, modelo que previa, além do pleno emprego, seguridade social, plano de carreira para a classe média e estabilidade no trabalho. O outro modelo é o que chamamos de emprego frágil ou flexível, que implica carga horária variável, atividades de meio turno e contratos temporários, nos quais as pessoas desempenham vários tipos de trabalho ao mesmo tempo.”

Uma outra pesquisa, realizada pela empresa de consultoria de recrutamento Robert Half, as 10 profissões e carreiras mais promissoras estão diretamente relacionadas à tendência da digitalização.

A pesquisa foi feita em 13 países e na União Europeia. No Brasil, o estudo contempla todo o território nacional e diversos setores da economia. Em quarto lugar na pesquisa, está a carreira de assistente digital (38%). Maria Sartori, diretora de recrutamento da Robert Half do Brasil, diz que apesar do uso massivo da tecnologia para a resolução de problemas e atendimento personalizado, a profissão de assistente virtual ainda é importante. “Uma profissão como essa acaba substituindo uma profissão tradicional, como a de secretário. Até algum tempo atrás, todos os níveis de gerência tinham seus próprios secretários ou assistente”, diz. O surgimento desse ramo, segundo ela, serve como uma flexibilização do trabalho, permitindo ao profissional a prestação de serviços para mais de uma empresa de forma simultânea e remota. Em se tratando de remuneração, a média salarial para essa profissão é de R$ 1,5 mil a R$ 4 mil, de acordo com a pesquisa. Aqui você pode conhecer mais sobre a carreira de assistente virtual. Maria Sartori diz ainda que é possível compreender a relevância do crescimento dessas carreiras digitais se levarmos em consideração que o nível de produtividade de um profissional está diretamente ligado ao seu nível de satisfação pessoal e felicidade. 

Portanto, preparem- se!

Porque os anos posteriores a 2020 nos reservam uma realidade bem mais maleável: onde o nomadismo digital, os espaços flexíveis de trabalho (coworkings) e o home office serão estratégias adotadas por quem acredita que o futuro do trabalho está centrado nas pessoas e não apenas nas estruturas rígidas de organizações que não acompanham as mudanças. Confira a lista completa das “profissões do futuro”, segundo a Robert Half:                                

  1. Gerente de e-commerce – Salário: R$ 6 mil a R$ 18 mil.
  2. Gerente de e-learning – Salário: R$ 10,5 mil a R$ 23 mil
  3. Consultor de transformação digital – Salário: R$ 4,5 mil a R$ 9,5 mil
  4. Assistente Virtual – Salário: R$ 1,5 mil a 4 mil
  5. Gerente de Customer Experience – Salário: R$ 9,5 mil a R$ 18 mil
  6. Especialista em diversidade – Salário: R$ 11 mil a R$ 25 mil
  7. Gerente de talentos – Salário: R$ 12 mil a R$ 26 mil
  8. Gerente de engajamento – Salário: R$ 11 mil a R$ 20 mil
  9. Gerente de bem-estar – Salário: R$ 7 mil a R$ 13 mil
  10. Gerente de recrutamento – Salário: R$ 9 mil a R$ 23 mil

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