Novo mundo do trabalho: mais vale o saber fazer do que ter o certificado!

Publicado em: 14/10/2020

Empresas como Apple, Nubank e Google já não exigem mais diploma como crivo de contratação, focando nas habilidades do candidato

O mercado de trabalho definitivamente não é mais como há 10, 15 anos. Se antes empregos formais e de carreira eram o objetivo dos jovens que estavam começando sua vida profissional, hoje trabalhar pela internet é o sonho de grande parte das pessoas. Outro ponto de transformação é a necessidade de certificado e diploma: se antes só conseguia um bom emprego, ou evoluir na carreira, quem tinha diplomas das melhores faculdades, hoje as empresas olham mais para as habilidades do que para certificados. 

Essas transformações ocorrem pelo crescimento da chamada gig economy, tendência de mercado baseada na empregabilidade a partir de serviços pontuais e trabalho freelancer. Se por um lado, os profissionais se sentem mais livres prestando serviços online,  podem atuar de casa – ou de qualquer lugar do mundo -, têm mais tempo para família e conseguem balancear de forma mais equilibrada vida pessoal e profissional, por outro, para as empresas, essa é uma forma de garantir que o serviço que precisa ser feito será prestado com excelência e sem enrolação —isso porque a base dessa relação precisa ser entregas de qualidade + cumprimentos de prazo.

O valor da prática

Grandes empresas como Google, IBM e Apple dispensaram há alguns anos a necessidade de diploma como crivo de contratação. No Brasil, Nubank, Movile, Loggi, Ebanx e outras seguiram o mesmo caminho. As empresas entenderam que o que conta de verdade são as habilidades que os profissionais podem oferecer como serviço para o negócio, afinal, ter o certificado de uma faculdade não quer dizer, efetivamente, que a pessoa domina o assunto. Aqui, experiência e conhecimento falam mais alto. 

Além de testar as pessoas pelas suas verdadeiras habilidades, ao dispensar o diploma como linha de corte na seleção de talentos, as empresas incentivam a diversidade. Imagine uma empresa de inovação e tecnologia posicionada no lado da maior faculdade de uma cidade, é claro que a maior parte dos colaboradores virão desta instituição de ensino, ou seja, terão a mesma bagagem educacional, histórias de vida parecidas e seguirão um padrão similar. Dessa forma, a empresa perde de ampliar seu olhar sobre o mercado a partir de visões diferentes de pessoas totalmente distintas.

A diversidade é também um ponto forte para quem presta serviços online e trabalha como freelancer: por poder focar em mais de uma empresa ao mesmo tempo, esses profissionais não se limitam a um mercado ou a um produto, tendo uma visão mais ampla de como executar uma tarefa com excelência, o que o torna mais atrativo para os negócios. 

A era das habilidades

Mais do que a visão única de um emprego fixo ou um diploma, portanto, as empresas estão, cada vez mais, procurando por profissionais que possam, mesmo de maneira remota, oferecer o serviço com excelência. Uma clínica de dentista, por exemplo, não precisa de uma secretária que tenha os melhores certificados na área para trabalhar, efetivamente, 6 horas das 8 horas que fica no consultório. Contratar alguém com experiência em agendamento e contato com o cliente que seja remunerado pelos serviços prestados pode ser mais interessante. 

Isso pode ser transposto para muitos outros serviços que podem ser prestados online. As secretárias virtuais, nesse caso saem na frente, por poder comprovar sua experiência  nas habilidades que vendem como serviço online,  por focar na execução do trabalho e ainda trazer uma visão ampla de mercado para dentro do negócio.

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